sábado, 17 de dezembro de 2016

Cento e trinta bilhões de barris de petróleo .

Aproximadamente dois terços dos suprimentos de energia da Coreia do Sul, cerca de sessenta por cento dos suprimentos de energia do Japão e de Taiwan e oitenta por cento das importações chinesas de petróleo vêm através do Mar do Sul da China. Enquanto no Golfo Pérsico somente se transporta energia, no Mar do Sul da China tem-se energia, bens acabados e bens semiacabados. Além dessa centralidade geográfica, o Mar do Sul da China possui reservas provadas de sete bilhões de barris de petróleo, e uma estimativa de novecentos trilhões de metros cúbicos de gás natural. Se os cálculos chineses estiverem corretos quanto a que o Mar do Sul da China renderá no final das contas cento e trinta bilhões de barris de petróleo (e existem sérias dúvidas quanto a essas estimativas), então o Mar do Sul da China contém mais petróleo do que qualquer outra área no planeta, à exceção da Arábia Saudita. Alguns observadores chineses chamam o Mar do Sul da China de “o segundo Golfo Pérsico”. Caso exista mesmo tanto petróleo assim no Mar do Sul da China, então a China ficará parcialmente aliviada de seu “dilema Malaca” – a sua dependência do apertado e vulnerável Estreito de Malaca para o tanto de suas necessidades de energia que provém do Oriente Médio. E a China National Offshore Oil Corporation já investiu vinte bilhões de dólares na crença de que tamanhos volumes de petróleo realmente existam no Mar do Sul da China. As reservas de petróleo da China respondem por 1,1 por cento da produção mundial, enquanto que ela consome mais de dez por cento de todo o petróleo e mais de vinte por cento de toda a energia no planeta.

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