Sendo o Presidente americano um grande empresário, é mais do que natural que haja uma relação estreita entre empresários e governo. É natural, mas não muito bom . Muito da retórica eleitoral , de antagonizar com grupos empresariais e seus interesses, pode ser colocada em xeque aqui. A prometida rigidez contra todo tipo de pressões do mercado, limpeza dos balanços e modernização de diversos setores para buscar a constante renovação do capitalismo americano, afasta a possibilidade de qualquer deslize na direção do compadrio. Governo pode ser pró-mercado sem ser pró-empresários. Num sistema pró-mercado a competição se dá com base apenas nas respectivas capacidades . Com o mercado trabalhando próximo do pleno emprego, e a inflação seguindo para a casa dos 2,0 % , os salários aumentarão , e a retórica passará da ''deflação'' para a 'reflação'' . Os estímulos fiscais virão com a economia já em aquecimento , representando provavelmente uma injeção de 1% do PIB. Eu sei exatamente o que o mercado precificará para o futuro. Segunda-feira eu digo.
K.M.
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