quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Governaça corporativa.

Nenhuma pessoa dotada de visão pode examinar a atual política pró-guerra sem se dar conta de que as acusações contra ela são recebidas com aplausos entusiásticos pelos jornais liberais e vigorosamente aplaudidas também por organizações não governamentais e até mesmo pelo advogado de Wall Street. No entanto, é preciso dizer que aplausos são inofensivos ,e o aumento da passividade americana conflita com a nova onda de governança nos mercados desenvolvidos, que ignora completamente tais cenários emotivos. Investidores institucionais são ''stewards '' de recursos  de terceiros, ''tomam conta'' dos investimentos alheios e não da vida emocional da nação.  Muito da nossa governança corporativa (no entanto) depende das negociações entre a Casa Branca e o Congresso: do corte dos impostos corporativos, para ser mais exato; mas também da menor regulamentação em setores importantes, como saúde, financeiro e energia, e, finalmente, algum sinal a respeito dos prazos do pacote de infra-estrutura. Esse tipo de informação, dependendo da forma como for manipulada, tem um impacto miraculoso nos mercados . A menor brecha capaz de tornar visível alguns detalhes de implementação de tais políticas pode produzir um ''estouro''  ,ou , pelo contrário, prolongar a decepção do mercado com o ''timing'' da liberação de tais detalhes. A implementação do protecionismo e uma parte  da reforma  imigratória têm impacto negativo mais ou menos imediato. Não que sejamos contra  isso ou aquilo, mas o cálculo do novo ''timing'' dos atos de governo deve levar em conta esses aspectos se quiser driblar a pressão midiática e popular. A agenda governamental tornou-se um mapa de guerra e ... O quê? A melhoria da economia americana já havia começado na metade de 2016, e os resultados das companhias também. Mais resultados devem sair hoje, amanhã e depois. E certamente queremos um Fed capaz de trabalhar com a dura e fria objetividade dos fatos e dados reais e de segurar a inflação perto dos 2% ...

Com atenção, o mais popular defensor da neutralidade

K.M.

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