As pequenas possibilidades de entendimento entre a China e o Tibet terminaram nos dias 27 de setembro e 1º de outubro de 1987, quando manifestações de jovens lamas que reclamavam a independência se transformaram em motim, reprimido com um banho de sangue pelo Governo Chinês. Um pouco antes, o dalai-lama havia elaborado o Plano de Paz de Cinco Pontos para o Tibete, um projeto para a pacificação da região que foi apresentado oficialmente no Congresso dos Estados Unidos. Da proposta constava a transformação de todo o Tibete em uma zona de paz; a cessação da política chinesa de transferência de população, considerada uma ameaça a existência dos tibetanos como povo; o respeito pelos direitos humanos fundamentais dos tibetanos, bem como de suas liberdades democráticas; a restauração e proteção do ambiente natural tibetano e abandono do uso de seu território para produção de armas nucleares para a China; e o início de negociações sérias sobre o futuro status do Tibete e das relações entre os povos chinês e tibetano. Porém, o governo chinês nunca deu uma resposta sobre o documento. Muito embora se saiba que o Tibet realmente representa hoje o mais poderoso e protegido reduto da Loja Negra, especialmente por causa da proteção que o governo chinês dá à seita Bön e por ter perseguido o Lamaísmo, prejudicando o antigo e frágil equilíbrio de forças então existente no planeta, sobre os seus pontos focais de luz e trevas. E com o avanço do Plano da Hierarquia, a Loja Negra passa a investir cada vez mais nos focos de sua consumação, buscando confundir a percepção das últimas revelações. Estas estariam atualmente veladas pela idéia das “deidades iradas” (ou apenas poderosas) do Budismo Tântrico, onde o mito teosófico dos Pratyekas como “Budas egoístas” refletiria tais incompreensões (pois se trataria na prática de apenas um dos Sendeiros Superiores de evolução adotados pelos Chohans), assim como certos atributos generalizados dos xamãs como “magos negros”, algo como se acha em “A Voz do Silêncio” a respeito dos “Dugpas” do Tibet, que é nada menos que a Escola de Padma Sambhava, mais ou menos ligada à seita Bön do Tibet, a qual hoje em dia até o próprio Dalai Lama respeita.
K.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário