Certas mudanças estruturais no capitalismo mundial vem tornando há tempos bem mais difícil reconciliar a cobiça empresarial com o interesse público ----- se o definimos de modo a incluir a SAÚDE, a SEGURANÇA , O BEM-ESTAR E CONFORTO DE PELO MENOS SETENTA POR CENTO DA POPULAÇÃO. A empresa global , basicamente porque realiza a maior parte de suas transações consigo mesma, defechou o COUP DE GRÂCE no Mercado. É bem verdade que o poder acumulado pelos oligopólios gigantes em fins da década de 1950 para controlar suprimentos, fixar preços e criar demanda artificiosa tornou um anacronismo o conceito clássico de Mercado mesmo antes que as grandes empresas se tornassem globais. A Globalização, porém ,completou o processo. No mínimo, quase metade as transações envolvendo firmas globais americanas são aquelas em que o comprador e o vendedor são essencialmente os mesmos --- venda entre empresas, empréstimos e outras transferências. Nestas condições, obviamente que todos perdem a noção de PREÇO JUSTO de mercado. DESAPARECEM OS CRITÉRIOS EXTERNOS PARA SE JULGAR AS CONSEQUÊNCIAS PÚBLICAS, E O RESULTADO O FOÇO ENTRE REALIDADE E ESPECULAÇÃO. Passa-se então a operar uma engrenagem em que os empresários dispões de uma ampla gama institucional para maximizar seus lucros às expensas do interesse público.
K.M.
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