Quando as economias tem um maior grau de abertura comercial as taxas de câmbio adquirem um papel mais proeminente como instrumentos de política econômica. Uma taxa de câmbio sobrevalorizada é frequentemente considerada como um catalisador para o desemprego ---- uma vez que a moeda forte limita as exportações e incentiva as importações pela mudança dos preços relativos ----- ou como um instrumento para impulsionar a competitividade ---- na medida em que empresas antes complacentes são forçadas a realocar seus recursos humanos e seu capital remanejando-os para usos mais produtivos. Por outro lado, uma taxa de câmbio subvalorizada é geralmente considerado como um precursor de inflação, sob a hipótese de que as firmas tenderão a elevar seus preços de modo a obter maiores margens de lucro valendo-se do excesso de demanda. Outras razões às vezes mencionadas para o crescimento da inflação a partir de uma moeda subvalorizada são a pressão por aumentos salariais decorrentes de um a maior demanda por trabalho e expansão da oferta monetária doméstica como resultado de um aumento nas exportações. Os alemães até hoje parecem achar que a defesa de uma posição de que os ganhos em estabilidade a partir de uma moeda valorizada compensam os custos em termos de maior desemprego ---- e os ratos de laboratório da Troika repetem a fórmula . Certamente foi esse o tom que prevalecia nos grandes bancos alemães e nos pronunciamentos do Bundesbank antes e depois de Reagan ---- e aqui há um estrito paralelismo com o discurso oficial americano nos primeiros anos do governo Reagan.
K.M.
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