A retomada da economia americana encontrou sua indústria em posição difícil para concorrer com os fabricantes estrangeiros. Simultaneamente, japoneses, europeus e outros parceiros comerciais dos Estados Unidos estavam preparados para ocupar o crescente mercado dos EStados Unidos. As contas-correntes americanas não tardaram a registrar déficits cada vez maiores com o resto do mundo. Na primeira metade da década de 1980 , as exportações americanas estagnaram, enquanto as importações aumentaram em quase 50%, a despeito da redução do preço do petróleo. Desde então , os déficits comerciais tem sido, em geral , superiores a U$ 100 bilhões, chegando à situação que encontramos hoje. O Japão foi, até recentemente, o principal beneficiário direto dos déficits comerciais norte-americanos. Entre 1982 e 1986, o desequilíbrio do comércio bilateral aumentou de U$ 18,1 bilhões para U$ 51 ,4 bilhoes em favor do Japão, mantendo-se por muito tempo acima de U$ 45 bilhões. Como consequência, os japoneses passaram a acumular mega-superávits em conta-corrente, o que os levou a se tornarem, já em 1985m os principais credores líquidos do mundo, posição que pertencia aos EStados Unidos.
K.M.
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