Em primeiro lugar as exportações como máquina de crescimento possuem diferentes capacidades de indução segundo o tamanho relativo do país. Com efeito , dinâmicas do que se poderia denominar industrial super traders and financial supermarket, como as cidades de Hong-Kong e Cingapura não sãoda mesma natureza das observadas em grandes países. Nstes últimos, a articulação dos investimentos com as exportações têm caracterizado uma via comum de industrialização : ontem no Japão e na Coréia , hoje na China e nos demais países do ASEAN. Em segundo lugar , e, em consequência do primeiro aspecto , a expansão acentuada do comércio intra-indústria e intra-firma vem redefinindo algumas questões centrais para as indústrializações periféricas. A localização de linhas de montagem e de linhas de produção com alto conteúdo de importações em países de maior atraso relativo vem deslocando rapidamente suas pautas de exportações. . Assim, examinando exclusivamente o comércio de bens, a diversificação da pauta de exportações destes países pode induzir a análises apressadas . Considere-se, por exemplo, um circuito impresso montado na Malásia e testado e re-exportado por Cingapura . Um mesmo bem aparece em momentos distintos na pauta de exportações da Malásia e de Cingapura . A diferença é a agregação de valor na indústria do primeiro país e nos serviços do segundo. O fato de se produzir circuito impresso no país não muda sua posição subordinada na divisão internacional do trabalho . É o investimento induzido por estas exportações ao lado do investimento autônomo, visando a um ulterior deslocamento das exportações que permite, de fato , elevar o grau de industrialização.
K.M.
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